E vamos prosseguir com esta historia, mas antes gostaria de esclarecer algumas coisas: Eu não sei quando vou estar postando e quando vou estar dando continuidade a este conto, esta historia que lhes conto agora foi uma aventura de Rpg que joguei, para ser mais exato foi uma saga de Gurps, e posso dizer que foi uma das minhas favoritas. O que eu estou contando é a historia do meu personagem, toda a saga de Rpg através dos olhos dele, o que já me leva a dizer mais uma coisa. As imagens que eu vou estar postando aqui são imagens que eu pego do Google pra poder ajudar a representar alguma cena que estou falando, para auxiliá-los, mas o que vale aqui é a sua imaginação, o que novamente me leva a esclarecer uma ultima coisa. Eu escolhi o nome "Notas de um pecador", esse é o titulo, imagine um livro, ou melhor um diário, as partes (parte 1 e agora parte 2 e assim por diante) são os capítulos ou paginas do diário, e cada uma ira possuir seu próprio nome. Espero que vocês tenham entendido um pouco melhor e la vamos nós o/
Neblina
Ao adentrar na taverna finalmente estava livre daquela chuva chata. Não havia me enganado a taverna estava lá, velas iluminando sua escuridão e John atrás do balcão dando um cochilo sentado porem acordou quando eu passei pela porta.
- Milner.... - Bufou - já tão cedo assim ?
- Não consegui dormir, dai pensei em vir aqui - respondi.
John virou-se e me serviu um copo de cerveja. Parando para pensar mesmo a respeito daquilo que disse antes, John também me teme, posso ver em seu olhar que ele sente desprezo por mim, se ele pudesse me ignoraria como todos os outros, mas como sou a unica pessoa que frequenta esta espelunca....
Um longo momento se passou. Com este longo momento eu quero dizer horas. Já estava amanhecendo e eu passei o tempo todo sentado no balcão segurando este único copo de cerveja, enquanto John fazia seus afazeres para não ter que falar comigo. Estava frio. Uma neblina fria estava entrando na taverna por baixo da porta. Estava tudo quieto até eu ouvir uma coisa que nunca havia ouvido antes por aqui, pelo menos não enquanto eu estava dentro da taverna. O tintilar do pequeno sino que ficava em cima da porta de entrada. Havia chegado.... um novo cliente.
Tanto eu quanto John olhamos para a porta surpresos. Havia acabado de entrar um soldado do reino vizinho daqui. Ele era alto. Mais alto do que eu devia ter 1,80 de altura. Como soube que era do reino vizinho? Estava estampado bem grande naquela cota de malha aquele brasão repugnante. Uma coroa cercada com um cristal no centro e nele estava desenhada uma mão fechada que demonstrava poder. Já sofri muito com os que carregavam esse brasão no tempo em que "era vivo". Agora sou apenas mais um desconhecido com um nome que ninguém irá lembrar.
Ele se sentou em uma mesa em um canto isolado, e com um sinal de mão pediu uma cerveja. John contente levou duas para ele... e disse que uma era por conta da casa. Hm........
Já devia ser por volta das 8 ou 9 da manhã e agora estava muito, mas muito frio mesmo. Aquela neblina fina que entrava por baixo da porta fora substuida por uma neblina densa que já cobria todo o chão do bar. Continuaria aquele silêncio chato não escutássemos aquele estrondo apavorante, seguido por alguns gritos.
Como já era de se esperar o soldado se levantou, estralou seu pescoço e sacou o machado de duas mãos que levava nas costas. Talvez ele estivesse aqui justamente por isso... onde estes cães do rei passam sempre vem acompanhados por desastres. Ele abriu a porta e saiu. Não dava pra enxergar nada lá fora. A neblina estava realmente muito densa, só se escutava gritos. Tenho que admitir. Isso me empolgou. Ajeitei o chapéu, coloquei as moedas no balcão, saquei as espadas e fui rumo ao que me esperava. Com um sorriso no rosto (coisa que já não fazia a tempos). Finalmente estava deixando a rotina.
La fora como já era de se esperar estava muito frio, e eu não enxergava absolutamente nada. Os gritos haviam cessado como se fossem apenas para nos atrair pra fora. Após alguns minutinhos andando sem rumo em meio aquele branco sem fim, encontrei uma área onde como posso dizer... a neblina estava mais fraca. Ela estava sendo sugada ou estava sendo liberada de um estranho "redemoinho" de cor roxa que se encontrava ali no chão. Agachei-me para olhá-lo mais de perto. Péssima decisão. Algo saiu de lá. E agarrou meu rosto.
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