Notas de um pecador - Cap IV

| segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Finalmente trazendo a continuação de Notas de um pecador pra vocês ae o/


    Aquela cidade...

Ouvi um barulho de corte e logo em seguida um urro de dor. Cai no chão e bati as costas com força o que me fez voltar a realidade. Na minha frente estava aquele brasão que eu enojava bem grande na parte de trás da armadura do
soldado que encontrara na taverna. Ele estava segurando um machado que pingava um liquido preto e grosso. Na sua frente se encontrava uma criatura grande devia ter uns dois metros de altura, era larga, não possuía olhos, em sua face só se encontrava uma remenda de costura onde deveria encontrar-se a boca. Esta criatura se assemelhava de certo modo a que vira em meu........ sonho?

- Levante-se - Gritou o soldado virando-se e me fitando nos olhos - Preciso de ajuda enquanto os reforços não chegam - prosseguiu.

Olhei para os dois lados e avistei minhas espadas. Foi com um pouco de dor que peguei as duas e me coloquei de pé ao lado daquele soldado. A neblina estava ficando mais fina e deu para avistar mais dessas criaturas algumas destruindo casas, outras fuçando nas coisas como se estivessem procurando algo, moradores da vila estraçalhados no chão e alguns em cima dos telhados de suas casas clamando por sua existência. O monstro urrou novamente e partiu em nossa direção.

-Inutilize os braços dele - Berrou o soldado - Você mesmo já presenciou o que acontece se ele te segurar.

Desviamos do monstro que correu em nossa direção com força e se chocou contra a parede da taverna. Quando ele se virou eu tomei iniciativa. Corri em sua direção, desviei do pedaço de madeira que ele me arremessou e passei minhas laminas em seu peito. Após aquilo parei e olhei para o monstro. Aquele mesmo liquido preto escorria do seu peito.

-Afaste-se - Gritou o soldado. Aquele inútil só queria me dar ordens... pfffff como se eu fosse obedecer.

Levei um tapa do monstro que me jogou longe, pra ser exato perto da saída da cidade onde mais dois deles se encontravam. Pelo menos dessa vez não havia soltado as espadas... mas meu chapéu... tinha caído perto do soldado. Meu chapéu... isso não ia ficar assim. Enquanto o soldado lutava com aquele monstro os outros dois vieram em minha direção correndo. Desviei deles rolando e eles se chocaram um contra o outro. Quando se virara para mim novamente saquei duas facas de meu cinto e arremessei bem no meio da cara deles, o que fez eles se afastarem. Corri novamente em direção ao soldado e assim que ele desviou do ataque daquele monstro eu atingi o outro braço dele. O monstro se ajoelhou e urrou de novo. O soldado cravou seu machado no meio da cabeça daquele monstro que caiu enquanto aquele liquido escorria pelo chão.

-Vamos fugir daqui - Sugeriu o soldado
-Espere respondi - Agachei, peguei meu chapéu, o coloquei e prossegui - Agora podemos ir.

Embainhamos as armas e saímos daquela cidade. Os monstros pareceram nem ligar.

-Prazer, me chamam de Titã - disse o soldado. Por favor né olha o nome que o individuo fala que tem. O quão grande deve ser o ego deste infeliz?
-Me chamo Milner - respondi - Para onde iremos?
-Para o reino perto daqui, pensei que os soldados já estivessem indo em direção a vila, mas estava enganado. Terei que chegar e informa-los eu mesmo sobre o ataque que esta acontecendo.

Devia ter passado mais ou menos uns 20 minutos que havíamos saindo da vila. Agora já avistávamos a entrada do reino. Aquelas bandeiras nojentas com aquele brasão nojento se estendiam na entrada e dentro de todo o reino. Ao entrar para a surpresa do soldado que comigo estava (esse tal de Titã) mais soldados estavam marchando em direção saída do reino em nossa direção.

- Bom trabalho - bufou Titã e foi de encontro com os outros soldados em direção a vila que acabamos de sair.

Bom, agora era só eu e aquela cidade dentro dentro do reino. Já estava começando a escurecer e os moradores voltavam para suas casas. Eu tinha duas opções. Pagar uma pousada ou ir para a taverna da cidade, não é surpresa qual escolha eu fiz.

Diferente da taverna de John, esta taverna estava cheia de gente que cantava, pulava, bebia e tagarelavam. Até que foi divertido ver o ambiente em qual passaria a noite. Parecia que todos os que "não prestavam" estavam na taverna. A esta hora da tarde os moradores comum estavam em suas casas, aqui só se encontravam bêbados, apostadores e outros tipos de vagabundos que você puder imaginar.

Não havia pegado dinheiro na minha casa, pois no John nunca passava da primeira rodada que era gratuita. Na verdade eu nem sou de beber, só ia lá porque era o único lugar que podia ir. Fucei nos bolsos e achei alguns trocados, oito moedas de bronze para ser exato. Não era muita coisa, mas eu sabia na onde iria gastar. Hoje era dia de jogar.

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